Eu adoro pequi!
Minha relação com o pequi começou muito cedo, nas minhas viagens para o norte de Minas Gerais, já que minha família é da região do Guimarães Rosa. Lá, por onde se ande, tem árvores de pequi. É engraçado que quase ninguém da família é lá muito chegado a comer pequi, mas sempre que ia pra lá (faz um tempo já que não vou) tinha sempre um cozidinho para mim. Conheci a fruta pura, ou com arroz, mas sempre inteira, e é preciso uma "expertise" meio ninja para roer o pequi, já que logo depois da polpa ele é repleto de espinhos.
Ele tem esses espinhos e uma polpa branca macia, que é deliciosa e a grande vantagem de comer o pequi in natura.
Ao chegar em Brasília, foi uma tremenda alegria descobrir que aqui também é terra de pequi. Logo no primeiro verão, poucos meses depois de ter aportado na cidade, vi vários carrinhos com a fruta pela cidade. O cheirinho de infância...
Depois foi a vez de ver sua aplicação nos restaurantes da cidade. Os restaurantes goianos sempre oferecem pratos tradicionais, como o arroz com pequi e o frango com pequi. Mas o estranho foi entrar num boteco e experimentar um pastel de carne com pequi. Foi só aí que entendi que ele é estabelecido por aqui, para a minha felicidade.
A rede Empada Brasil tem uma empada de frango com pequi no seu cardápio em Brasília, por exemplo. Também é fácil encontrar nos supermercados locais creme de pequi, óleo de pequi, molho de pequi, polpa de pequi em conserva, inclusive no Pão de Açúcar (acho no supermercado da marca Cerrado Goiano).
Para quem quiser provar a versão doce, tem o sorvete e o picolé de pequi da Sorbê, sorveteria tradicional de Brasília, que oferece infinitos sabores do cerrado. Também na versão doce, o tradicional licor de pequi também é uma delícia.

Fruto do pequi cortado
(peguei as fotos na internet, creio que só uma tem crédito, falha minha, vou ver se corrijo logo)
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