Abaixo os pseudo-mutantes, viva Arnaldo Baptista!
Diante do coro unânime, feliz da vida com a volta dos Mutantes (what?), estou aqui triste para caramba com o que estão fazendo com a memória da banda brasileira mais influente, talvez a mais importante da história da nossa música. Ainda hoje vemos uma horda de adolescentes cantando músicas que nem sabem que é dos Mutantes, tem gente que acha que Ando Meio Desligado é do Pato Fu.
Acho triste, porque Zélia Duncan nem de longe lembra aquela jovem Rita Lee. Porque foi o Sérgio Dias que fez os Mutantes partir para a chatíssima fase progressiva. E, principalmente, porque o Arnaldo Baptista tinha uma trabalho muitíssimo melhor para motivar uma turnê do que participar dessa maculação da memória da banda.
Dos três que encabeçam a banda. que faz show com cerca de cinqüenta pessoas no palco, o Arnaldo Baptista é o único que tem um disco maravilhoso e recente no currículo. Let it Bed é daquelas obras que vão marcar gerações a fio. Cada composição, poema musicado, gravação pirata, registrados ali são cheios do vigor de composição dos Mutantes daqueles bons tempos, mas com uma roupagem contemporânea.
O disco foi lançado na revista Outra Coisa, aquela do Lobão, e produzido pelo John, do Patu Fu, que já gravou, com sua banda, pelo menos três canções dos Mutantes. Este disco não tem participação do Sergio Dias, que nesse tempo estava tentando deslanchar com sua carreira solo de musiquinhas de apologia aos britânicos e de referências à natureza.
Ver o Arnaldo Baptista tendo suas manifestações limitadas pelos integrantes da banda durante aparições na TV, a última que vi foi no Fantástico, porque é meio louco, tem problemas, não condiz com a grandiosidade do seu talento ofuscado por uma turnê com fins unicamente financeiros, não consigo ver outra motivação.
Não vi o show, nem vou comprar o DVD, mesmo em versão pirata. Vou dormir hoje ao som de Cacilda e Bailarina, que o Arnaldo é muito mais anos 2000.
Acho triste, porque Zélia Duncan nem de longe lembra aquela jovem Rita Lee. Porque foi o Sérgio Dias que fez os Mutantes partir para a chatíssima fase progressiva. E, principalmente, porque o Arnaldo Baptista tinha uma trabalho muitíssimo melhor para motivar uma turnê do que participar dessa maculação da memória da banda.
Dos três que encabeçam a banda. que faz show com cerca de cinqüenta pessoas no palco, o Arnaldo Baptista é o único que tem um disco maravilhoso e recente no currículo. Let it Bed é daquelas obras que vão marcar gerações a fio. Cada composição, poema musicado, gravação pirata, registrados ali são cheios do vigor de composição dos Mutantes daqueles bons tempos, mas com uma roupagem contemporânea.
O disco foi lançado na revista Outra Coisa, aquela do Lobão, e produzido pelo John, do Patu Fu, que já gravou, com sua banda, pelo menos três canções dos Mutantes. Este disco não tem participação do Sergio Dias, que nesse tempo estava tentando deslanchar com sua carreira solo de musiquinhas de apologia aos britânicos e de referências à natureza.
Ver o Arnaldo Baptista tendo suas manifestações limitadas pelos integrantes da banda durante aparições na TV, a última que vi foi no Fantástico, porque é meio louco, tem problemas, não condiz com a grandiosidade do seu talento ofuscado por uma turnê com fins unicamente financeiros, não consigo ver outra motivação.
Não vi o show, nem vou comprar o DVD, mesmo em versão pirata. Vou dormir hoje ao som de Cacilda e Bailarina, que o Arnaldo é muito mais anos 2000.
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