Mais sobre o jornalismo diário
(Assunto recorrente neste blog, ainda que eu não goste muito de falar sobre jornalismo. Mas esta é uma historinha que merece registro)
Eu fiz jornalismo, mas nunca quis trabalhar em redação. Primeiro, porque eu não gosto de ler jornal. Além disso, paga mal e se trabalha demais. Eu terminei a faculdade com quase trinta e não estava lá muito disposta a uma rotina de redação, que eu acabei enfrentando em algumas assessorias, mas isso é uma outra história.
Tenho conversado com alguns repórteres e vejo a frustração com o trabalho, a rotina com metas a cumprir e produtos a acabar, com prazos ridículos, e cada vez mais sobrecarregados, pois o que importa não é a informação, mas os anunciantes. Se começarmos a falar sobre rabo preso, isso vai longe.
Bem, sem tempo, ganhando mal, temos um prato cheio para informações mal apuradas, ou equivocadas mesmo. Um bom exemplo aconteceu esta semana com o anúncio dos participantes do Big Brother Brasil.
@twittess, famosa no Twitter pelo jeito estranho que conseguiu milhares de seguidores, foi uma das selecionadas. Para compor seu currículo, um jornalista de O Dia fez uma busca na rede e encontrou o seguinte texto em um blog: “Xuxa Meneghel contrata Tessália Serighelli como consultora de presença on-line”. Só que o pobrezinho esqueceu de ler até o final do texto para ver que se tratava de uma brincadeira do blogueiro, por conta da "sena" da Sasha no twitter, que se encerrou com o famoso "fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo".
Só que a brincadeira não acabou no O Dia, foi parar no Ego e, ontem, no Correio Braziliense. Ninguém foi verificar a informação, ou, sequer, fez uma busca na internet, que já listava alguns textos de gente desmentindo a informação. Rosana Herman conta a história no seu blog, em Caiu na rede é pato.
Mas isto reflete bem o momento do jornalismo diário. Informações incompletas e superficiais são praxe, principalmente em tempos de escândalo. E tem gente que diz que a não exigência de diploma pode piorar este cenário. Será possível?
Eu fiz jornalismo, mas nunca quis trabalhar em redação. Primeiro, porque eu não gosto de ler jornal. Além disso, paga mal e se trabalha demais. Eu terminei a faculdade com quase trinta e não estava lá muito disposta a uma rotina de redação, que eu acabei enfrentando em algumas assessorias, mas isso é uma outra história.
Tenho conversado com alguns repórteres e vejo a frustração com o trabalho, a rotina com metas a cumprir e produtos a acabar, com prazos ridículos, e cada vez mais sobrecarregados, pois o que importa não é a informação, mas os anunciantes. Se começarmos a falar sobre rabo preso, isso vai longe.
Bem, sem tempo, ganhando mal, temos um prato cheio para informações mal apuradas, ou equivocadas mesmo. Um bom exemplo aconteceu esta semana com o anúncio dos participantes do Big Brother Brasil.
@twittess, famosa no Twitter pelo jeito estranho que conseguiu milhares de seguidores, foi uma das selecionadas. Para compor seu currículo, um jornalista de O Dia fez uma busca na rede e encontrou o seguinte texto em um blog: “Xuxa Meneghel contrata Tessália Serighelli como consultora de presença on-line”. Só que o pobrezinho esqueceu de ler até o final do texto para ver que se tratava de uma brincadeira do blogueiro, por conta da "sena" da Sasha no twitter, que se encerrou com o famoso "fui vcs não merecem falar comigo nem com meu anjo".
Só que a brincadeira não acabou no O Dia, foi parar no Ego e, ontem, no Correio Braziliense. Ninguém foi verificar a informação, ou, sequer, fez uma busca na internet, que já listava alguns textos de gente desmentindo a informação. Rosana Herman conta a história no seu blog, em Caiu na rede é pato.
Mas isto reflete bem o momento do jornalismo diário. Informações incompletas e superficiais são praxe, principalmente em tempos de escândalo. E tem gente que diz que a não exigência de diploma pode piorar este cenário. Será possível?
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