Superando trauminhas (edição shows)
A TV foi uma grande fonte da minha educação musical. Quando eu era criança, meus pais compraram um aparelho 3 x 1 invocado, com várias luzinhas e tal, mas discos (que aquele tempo era vinil), necas de pitibiriba.
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Eu sou da geração que assistiu o lançamento de Labirinto, a magia do tempo e, claro, me apaixonei por David Bowie. Ele virou meu rei do rock desde então. Em 1990, ele veio pela primeira vez (até onde sei) ao Brasil, numa turnê em que ia tocar pela última vez seus clássicos de toda a carreira. Quase morri quando fui impedida (de novo, porque rock não é coisa de menina de família) de ir ao show. Guardei todas as matérias de jornal e etc, com o coração doído.
Sete anos depois, tá dá: ele volta com tour de disco novo (e bom, depois de muita coisa sem graça) e faz um belíssimo show com várias versões de lados B do passado, que nunca imaginei que ia ouvir. De quebra, ainda fiquei com souvenir de lembrança (um longa história).
Achei na net só a versão do show que ele fez no aniversário de 50 anos (bem parecidinho com o que vi aqui, tirando as participações especiais):
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Nos anos 1990, entrei na onda eletrônica com força e a coleção do Kraftwerk era o constante na vitrola. Bem nesta época, eles marcaram sua vinda pro Brasil e eu comemorei de montão, pois eu já era livre para ir e vir. Mas, pimba, o show foi bem no dia de uma festa que eu estava organizando com uma amiga. Fuén. Quase morri de raiva. O tempo passou, aquela coisa toda, e acabei morando em Brasília. E não é que os caras marcaram show na cidade em 2004 (quase tive uma síncope quando soube)? Foi o ingresso mais caro que paguei na vida, porque eles tocaram num teatro e com metade dos ingressos distribuídos como cortesia, mas também foi a grana das mais bem gastas, pois eles tinham acabado de lançar um disco novo e muitíssimo bom, o Tour de France.O show foi da turnê Minimum Maximum:
Eu assistia os programas da TV Cultura na época, Revistinha e Matéria Prima. Foi nesses programas que descobri o que chamaram depois de rock paulista, que tinha Akira S. & A Garotas Que Erraram, Que Fim Levou Robin?, Luni e, claro, Os Mulheres Negras, a minha banda favorita.
Eu era tão fã dOs Mulheres, que minha família toda, que nem gosta de música at all, sabia o nome da banda. Mas nem assim pude ir assistir ao show de despedida da dupla, que rolou numa matinê numa rádio, porque era menina e papai não gostava que eu me metesse com essas coisas.
Daí, saí de São Paulo e eles fizeram uns poucos shows que eu só fiquei sabendo depois. Trauminha eterno, até, vinte anos depois, eles anunciarem sua volta. Fogos de artifício na minha cabeça e tive minha primeira vez com Maurício e André no dia 1º de maio:
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Eu sou da geração que assistiu o lançamento de Labirinto, a magia do tempo e, claro, me apaixonei por David Bowie. Ele virou meu rei do rock desde então. Em 1990, ele veio pela primeira vez (até onde sei) ao Brasil, numa turnê em que ia tocar pela última vez seus clássicos de toda a carreira. Quase morri quando fui impedida (de novo, porque rock não é coisa de menina de família) de ir ao show. Guardei todas as matérias de jornal e etc, com o coração doído.
Sete anos depois, tá dá: ele volta com tour de disco novo (e bom, depois de muita coisa sem graça) e faz um belíssimo show com várias versões de lados B do passado, que nunca imaginei que ia ouvir. De quebra, ainda fiquei com souvenir de lembrança (um longa história).
Achei na net só a versão do show que ele fez no aniversário de 50 anos (bem parecidinho com o que vi aqui, tirando as participações especiais):
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Nos anos 1990, entrei na onda eletrônica com força e a coleção do Kraftwerk era o constante na vitrola. Bem nesta época, eles marcaram sua vinda pro Brasil e eu comemorei de montão, pois eu já era livre para ir e vir. Mas, pimba, o show foi bem no dia de uma festa que eu estava organizando com uma amiga. Fuén. Quase morri de raiva. O tempo passou, aquela coisa toda, e acabei morando em Brasília. E não é que os caras marcaram show na cidade em 2004 (quase tive uma síncope quando soube)? Foi o ingresso mais caro que paguei na vida, porque eles tocaram num teatro e com metade dos ingressos distribuídos como cortesia, mas também foi a grana das mais bem gastas, pois eles tinham acabado de lançar um disco novo e muitíssimo bom, o Tour de France.O show foi da turnê Minimum Maximum:
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