O terceiro mundo vai explodir...
O que importa agora é a (auto) afirmação terceiro mundista. E lutar contra a aculturação que vem de dentro, esta que faz a gente achar mais importante o que os outros são do que o que a gente é.
O que há de mais divertido nesta raiz primitiva é poder se alimentar dos outros. Sem desprezar o que há de bom no outro, como já se desprezou (ou ainda se despreza) o que há de bom na gente. Juntar tudo, o nosso e o do outro, e tranformar-se num novo.
Ando lendo o Manifesto Antropófago de golinho. Recomendo.
Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida.
Andar descalça e comer com a mão.
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Assimilar e apropriar o que é do outro.
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.
E poder ser quem sou sem que ninguém aponte o dedo achando que me chamar de favelada é ofensa. Tudo importa, não só a civilização (e o civilizador). Ressurgir com a incivilização.
Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud – a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do matriarcado de Pindorama.
Voltar para Piratininga?
Para ler e ver:
O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla.
Manifesto Pau Brasil, de Oswald de Andrade.
Manifesto Antropófao, de Oswald de Andrade.
O que há de mais divertido nesta raiz primitiva é poder se alimentar dos outros. Sem desprezar o que há de bom no outro, como já se desprezou (ou ainda se despreza) o que há de bom na gente. Juntar tudo, o nosso e o do outro, e tranformar-se num novo.
Ando lendo o Manifesto Antropófago de golinho. Recomendo.
Contra todos os importadores de consciência enlatada. A existência palpável da vida.
Andar descalça e comer com a mão.
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Assimilar e apropriar o que é do outro.
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.
E poder ser quem sou sem que ninguém aponte o dedo achando que me chamar de favelada é ofensa. Tudo importa, não só a civilização (e o civilizador). Ressurgir com a incivilização.
Contra a realidade social, vestida e opressora, cadastrada por Freud – a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do matriarcado de Pindorama.
Voltar para Piratininga?
Para ler e ver:
O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla.
Manifesto Pau Brasil, de Oswald de Andrade.
Manifesto Antropófao, de Oswald de Andrade.
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