Os limites do controle (2009), de Jim Jarmusch

Saga surreal de um executor contratado por uma organização, que não se sabe exatamente de que tipo, para...Num clima misterioso, a trama de espionagem começa com a contrataçãodo personagem de Isaach de Bankolé (que já tinha sido o sorveteiro haitiano de Ghost Dog) para fazer um serviço.

As instruções vêm em uma caixa de fósforo que é entregue pelo contratante (francês?), que instrui, no ato da contratação do trabalho: "Quem se acha mais importante que os outros deve ir ao cemitério para ver o que é de verdade: um punhado de pó".

Mais instruções, vindas em mais caixas de fósforo, e a frase se repete em várias línguas. Aliás, a comunicação de pessoas em línguas diferentes já tinha aparecido em Ghost Dog e volta como uma lembrança de que não é isso o que nos distancia.

Uma sucessão de personagens, numa viagem pela Espanha, levam o protagonista ao seu destino e ele afirma para um magnata corporativo, ou algo do gênero, que "a realidade é aleatória".

Jarmusch conduz lindamente esta viagem pela música, pintura e cinema (que são o pano de fundo da trama) e nos faz concluir que "la vida no vale nada".


Dica: se quiser ver também, clique aqui.

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