Você é forte
Esta é a frase que você provavelmente vai ouvir quando alguém se fizer de vítima por algo que fez contra você: você é forte, consegue perdoar isso. Já ouvi isso inúmeras vezes e nas mais diversas situações.
Quando eu era criança, minha mãe costumava me falar dos sacrifícios que uma mulher tem que fazer por seu marido, “porque os homens são todos iguais, você acha que com você vai ser diferente?”. Minha mãe apanhava do meu pai.
Odeio o velho blá blá blá de origem humilde e sofrida de pessoas “que se fizeram pelo próprio esforço”. Balela, eu sou fruto do esforço coletivo de um grupo de amigos que quis sobreviver e viver bem, apesar de o mundo dizer que isso não era para “esse tipo de gente”. Força para encarar a vida é dever de qualquer um que queira ser feliz.
Daí você faz a lição de casa e encara a vida de frente e segue seu caminho. No meio dele, encontra pessoas capazes de qualquer coisa para fugir das responsabilidades pelos seus próprios atos e ouve delas: “relaxa, você é forte”. E sou eu quem tem que engolir seco a irresponsabilidade alheia.
Viver não é fácil e “ser forte” é ato que consome muita energia e deve ser feito somente com aquilo que vale à pena.
Hoje, li uma matéria sobre a morte do Chorão muito interessante.Tem gente dizendo que ele “morreu de amor”, que foi da depressão pela separação, ou seja, culpa da ex-esposa. Lembrei imediatamente da minha mãe dizendo que uma mulher tem que se sacrificar no casamento. Todo mundo acha isso normal.
Uma “feminista” me disse outro dia que deixou de fazer algo que ela queria muitíssimo por causa do marido: “você sabe como são essas coisas, né? A gente tem que abrir mão de coisas”. Não, não sei. Isso não é normal.
Também não é normal fingir que está tudo bem, quando não está. Brincar de ser superior, quando todo mundo é feito da mesma carne frágil. E isso vale para qualquer relacionamento humano. As coisas doem quando doem, ser forte é para quando não há outra alternativa e é preciso seguir em frente. Para os outros momentos, existe o adeus.
Quando eu era criança, minha mãe costumava me falar dos sacrifícios que uma mulher tem que fazer por seu marido, “porque os homens são todos iguais, você acha que com você vai ser diferente?”. Minha mãe apanhava do meu pai.
Odeio o velho blá blá blá de origem humilde e sofrida de pessoas “que se fizeram pelo próprio esforço”. Balela, eu sou fruto do esforço coletivo de um grupo de amigos que quis sobreviver e viver bem, apesar de o mundo dizer que isso não era para “esse tipo de gente”. Força para encarar a vida é dever de qualquer um que queira ser feliz.
Daí você faz a lição de casa e encara a vida de frente e segue seu caminho. No meio dele, encontra pessoas capazes de qualquer coisa para fugir das responsabilidades pelos seus próprios atos e ouve delas: “relaxa, você é forte”. E sou eu quem tem que engolir seco a irresponsabilidade alheia.
Viver não é fácil e “ser forte” é ato que consome muita energia e deve ser feito somente com aquilo que vale à pena.
Hoje, li uma matéria sobre a morte do Chorão muito interessante.Tem gente dizendo que ele “morreu de amor”, que foi da depressão pela separação, ou seja, culpa da ex-esposa. Lembrei imediatamente da minha mãe dizendo que uma mulher tem que se sacrificar no casamento. Todo mundo acha isso normal.
Uma “feminista” me disse outro dia que deixou de fazer algo que ela queria muitíssimo por causa do marido: “você sabe como são essas coisas, né? A gente tem que abrir mão de coisas”. Não, não sei. Isso não é normal.
Também não é normal fingir que está tudo bem, quando não está. Brincar de ser superior, quando todo mundo é feito da mesma carne frágil. E isso vale para qualquer relacionamento humano. As coisas doem quando doem, ser forte é para quando não há outra alternativa e é preciso seguir em frente. Para os outros momentos, existe o adeus.
Comentários