A roda gira
Falaram que em 2012 o mundo ia acabar.
Mas o que está acabando mesmo são os mundos individuais.
Não há lugar para onde eu olhe que eu não veja o mundo
de um dos meus amigos desabando.
Os maias estavam falando de dentro e não de fora.
(livre-citação-de-cabeça do amigo Lima)
Estamos aqui com mais um balancinho anual. E este 2012 foi especialmente turbulento. Foi ano de reencontros, recomeços, pontos finais e começos.
Reencontrei amigos que não via há quinze anos e, quando nos vimos, parecia que tinha sido apenas uma semana distantes. Retomei contato com um monte de gente querida, que estava distante por inúmeros motivos diferentes. Novos amigos, novos lugares, novas experiências também rolaram, substituindo muita coisa que se foi, porque já não havia mais como permanecer.
Mudei o corte de cabelo, mudei a decoração da casa, onde passei a morar só (minha primeira vez!).
Se antes descobri que para o afeto não existia o limite da longa distância, hoje descubro que não há o limite da diferença de idade.
Fiz meu primeiro e-zine.
Vi Bob Dylan, Robert Plant e Valesca Popozuda. Além de Gangrena Gasososa (e Ximbica!)...
Voltei a me tratar com acupuntura.
Ah, sim! Vi pela primeira vez a trilogia Senhor dos Anéis, e na versão extendida, mas um check na minha infinita lista nerd.
Não conheci nenhuma cidade nova (minha meta anual há anos). Mas conheci Azis, minha experiência búlgara:
E no bater o gongo de 2012 ainda conheço Marli, a rainha das trevas, direto de Feira de Santana:
(tá, que nada disso é novidade pro mundo, mas é pra mim. Azis é o artista mais conhecido na Bulgária há décadas e Marli já tem dez anos de carreira)
PS: Por alguma ação bizarra do destino, acabei levando um block do Peréio no twitter. Mais um querido que seria melhor não ter conhecido de mais perto...
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