Ágata e eu

Energia magnética. Poderia ser essa a explicação para o que anda ao meu redor. E quando falo em redor, quero dizer da minha pele até uns trinta centímetros. Provavelmente um pouco mais que isso.
Quando a cabeça trabalha demais, o corpo começa a emitir umas centelhas por aí. Nos dias em que mais tenho coisas a fazer, ou que volto do trabalho pensando no que ainda não acabei, algo inusitado acontece: por onde passo as lâmpadas da rua se apagam.
Não são todas, a maioria das vezes apenas uma. Outro dia aconteceu duas vezes, na primeira achei que não era nada, mas quando aconteceu de novo...
Quarta-feira fui pagar uma conta, nenhum momento pode ser mais estressante que este. Passei por um estacionamento lotado, perto de um carro, imediatamente seu alarme disparou. Energia de alta tensão, perigosa para eletrodomésticos.
Ontem à noite passei por uma lâmpada apagada e ela acendeu. Será que minha polaridade já inverteu?
(sobre o título, a personagem do filme Ágata e a Tempestade, de Silvio Soldini, queima as lâmpadas por onde passa quando está nervosa)
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