Da inveja

Fico no canto da sala observando. Eles falam e falam sobre projetos tantos sobre tantas coisas em tantos suportes.

Uma onda de calor percorre meu corpo, mas esse não é do tipo “fogo e paixão”, uma espécie de dor. Sinto um forte enjôo, misturado com uma azia. Fico azeda.

Acho tudo absolutamente ridículo, é o que penso, e é verdade, só que minhas emoções não conseguem entender.

Meu complexo de inferioridade: tantos anos de esforço do meu pai fizeram e efeito e agora me recompensam com esse azedume de quem acha que está jogando a vida fora, que quer ter também mania de grandeza. Esse besteirol contagia.

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